Essa é a grande incógnita que ronda o Planalto Central ou será o Brasil?
Faz tempo que não vejo uma mobilização tão grande diante de um assunto.
Será que esta aconteceu em uma Copa do Mundo, ou seria Olímpiadas, ou até mesmo a eleição de Lula?
Nada se compara, até mesmo pela facilidade da informação, desse escândalo, que tomou grandes proporções, contra o "Coronel", José Sarney.
José Ribamar Ferreira de Araújo Costa, está na política desde 1958, e parece que o maranhense, pai de Roseana, perdeu toda discrição, que conquistou ao longo de sua carreira, para entrar em um inferno astral sem precedentes.
Atos secretos, venda de imóveis sem declaração e polêmica atrás de polêmica.
E o pior, além de Sarney, existe uma Tropa de Elite (é esse mesmo o nome, igual aquele filme de Wagner Moura), que está disposta a tudo para livrar o primeiro Presidente pós-ditadura.
Para os desatualizados, nomes importantes fazem parte desse grupo. Por exemplo, quem não se lembra de Fernando Collor, aquele que foi chutado do poder por causa de irregularidades.
Renan Calheiros (ex-presidente do Senado) e Wellington Salgado (dono da Universo), são os principais soldados do "Capitão Nascimento".
Com esses políticos renomados, que não hesitam em ganhar no grito, fica cada vez mais difícil acreditar que haverá uma apuração, e olha que eu nem comento em licença ou renúncia, de Sarney.
Não posso esquecer, também, de Paulo Duque.
Este senador arquivou, sem argumentos plausíveis, todas as representações que vinham de encontro ao seu companheiro de partido.
Para Vinícius Avelar, estudante de jornalismo, deixar para Paulo Duque a responsabilidade de julgar os processos contra o Presidente do Senado é, no mínimo, incoerente e engraçado.
"Você deixaria, por exemplo, o Zezé Perrela apitar um jogo entre Atlético x Cruzeiro", diz.
Será que todos nós estamos errados?
Como diz aquele ditado (claro que em toda regra a exceções) a voz do povo é a voz de Deus. Simples assim!
Agora, realmente não sei o que é pior, ver Tasso Jereissati e Arthur Virgílio, com suas retóricas excelentes, defendendo com unhas e dentes seus gastos, ou, as desculpas da bancada do PMDB.
Fica claro como sol, com pleonasmo e tudo, que todos, salvo algumas pequenas exceções, tem podres que não podem ser revelados.
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