quarta-feira, 29 de abril de 2009

Conhecendo os perigos das redes de relacionamento!!!!!!

Como nem tudo nesse mundo é perfeito, já dizia minha mãe, as redes de relacionamento também guardam, de uma maneira muitas vezes eufemista, o seu lado obscuro.

Pedofilias, estelionato e até confrontos com hora marcada fazem parte dessa triste realidade que, desconhecida por alguns e mal usada por outros, transformam os sites em uma espécie de disputa, lembrando os filmes de faroeste, entre os bons moços (usam apenas para diversão), e os bandidos (que até na Internet conseguem transgredir as leis).

A justiça brasileira tem, nesses últimos anos, se preocupado muito com o crimes cibernéticos, principalmente nas redes sociais, como Orkut, Twitter e Facebook.

Em um relatório divulgado pelo ONG, Safernet, cerca de 90% das denúncias de pedofilia registradas no Brasil, em 2007, tinham relação com o conteúdo do Orkut.

Até pouco tempo atrás, a Google dificultava de todas as maneiras o envio de informações pessoais de seus "correntistas" para o Ministério Público, complicando a ação da justiça.

Segundo Thiago Tavares, presidente da Safernet, isso fez com que os criminosos vissem o site como o porto seguro para crimes.

Depois de inúmeras denúncias, a empresa americana se comprometeu a liberar informações, mediante determinação dos órgãos responsáveis.

Infelizmente, não encontrei em nenhuma pesquisa atual a informação de que, com essa nova política de "liberação", os crimes diminuiram.

Outra situação corriqueira nesse ambiente, são os crimes de estelionato. Muitos usuários colocam nome, número de telefone, endereço e outros documentos pessoais. Com apenas esses dados, o criminoso consegue clonar cartões, identidades e desviar dinheiro de contas-correntes.

A espaço também, claro que não podia faltar, a prostituição. Em apenas alguns segundos de navegação, é fácil encontrar mulheres que vendem o seu corpo e usam os sites para divulgar fotos e marcar encontros.

Brigas marcadas e comentadas depois, esse é mais um absurdo que as redes de relacionamento, ou melhor, os usuários dessa rede tem praticado.

Em Diadema, São Paulo, por exemplo, 87 adolescentes foram detidos, no dia 26/03, por iniciarem uma briga que tinha sido agendada, como se agenda uma reunião de negócios, em uma praça da cidade. Por sorte ninguém se feriu.

Diante de todos esses fatos, fica claro que as redes sociais são importantes, isso ninguém nega, porém, depende de como e para que você vai utilizá-la.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Informalidade x Economia. Um duelo sem vencedor!!!!!!!

O trabalho informal tem sido o escape de vários brasileiros que querem aumentar a renda e melhorar sua condição de vida.

De acordo com Instituto de Pesquisa em Economia Aplicada, IPEA, o setor informal ocupa mais da metade da população economicamente Ativa (PAE) do Brasil.

Mas uma pergunta paira no ar quando esse assunto entra em pauta. A informalidade é boa para nossa economia?

Para Zoraide Bezerra Gomes, mestranda do Departamento de Economia da UFRN, a resposta é não. Primeiro porque o governo deixa de arrecadar os impostos que receberia se os produtos produzidos no setor informal, fossem feitos com os trâmites legais e segundo porque os produtos produzidos no setor formal acabam perdendo mercado.

Segundo Bezerra, não existe prós na informalidade. "Não seria justo dizer que a informalidade tenha um lado positivo. O que o subemprego pode fazer é garantir em alguma medida a subsistência dos trabalhadores demitidos do setor formal em momentos de recessões econômicas e amortecer um pouco a queda do consumo e da demanda agregada devido à existência de uma remuneração, mesmo que precária. Isto, no caso de países que não tenham um sistema eficiente de transferência de renda para desempregados, é “menos ruim” do que não se ter renda alguma para a subsistência destas pessoas.

Já contra o trabalho informal, a economista não poupa críticas. "Quanto aos contras da informalidade, são muitos, mas creio que os parecem mais evidentes são os seguintes. Primeiramente, os trabalhadores do setor informal se submetem a condições precárias de trabalho para obterem uma remuneração que lhes permitem, na maioria das vezes, apenas subsistir. Segundo, os trabalhadores e/ou sindicatos de um modo geral perdem poder de barganha nas negociações salariais e são obrigados a aceitar menores salários para trabalhar, haja vista o risco de terem de recorrer ao subemprego ou de ficarem desempregados.

Para tentar acabar com essa tendência, a Argentina realizou algumas reformas, amparada basicamente em 2 vertentes, para tentar reduzir a informalidade no país.
1ª - Foi estabelecido um menu variado de contratos, incluindo um período probatório;
2ª - Foram criado subsídios a contratação formal.

Mesmo após implementar todas essas medidas, a informalidade continua crescendo de uma maneira assustadora no país. Alguns analistas já argumentam que o trabalho informal está mais ligado ao nível geral de impostos da economia, como impostos sobre débitos bancários e impostos sobre vendas e receita bruta.

Diante de todos esses fatos, Zoraide ainda deixa alerta nesse tempo de crise. "
Parece inevitável que a presente crise econômica gere aumento do desemprego e, consequentemente, da informalidade, provocando queda da renda dos trabalhadores e, portanto, redução do consumo das famílias. Essa redução do consumo afetará ainda mais o nível de atividade econômica no país.